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Vítimas estrangeiras desde o ataque do Hamas a Israel

Vários estrangeiros foram mortos, levados como reféns, ou estão desaparecidos, desde o ataque lançado em 7 de outubro pelo movimento islamista palestino Hamas contra Israel.

Mais de 1.400 pessoas morreram em território israelense nas mãos do Hamas, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses.

Na ofensiva sem precedentes, o Hamas sequestrou quase 220 pessoas, a maioria israelenses, mas também estrangeiros e pessoas com dupla nacionalidade.

Na Faixa de Gaza, mais de 6.546 pessoas, a maioria civis, morreram nos incessantes bombardeios lançados em represália, informou o Hamas, que governa o enclave palestino.

As mortes de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos deles também com nacionalidade israelense, foram confirmadas pelas autoridades dos respectivos países, segundo uma contagem da AFP.

Veja abaixo a lista de vítimas estrangeiras em Israel, segundo as últimas informações disponíveis nesta quarta-feira (25).

– Estados Unidos, França e Tailândia, os países mais afetados –

Trinta e um americanos morreram, e outros 13 estão desaparecidos, segundo a Casa Branca. O presidente Joe Biden disse que há americanos entre os reféns do Hamas.

Uma mulher americana e sua filha foram libertadas na sexta-feira (20).

O presidente da França, Emmanuel Macron, informou que 31 franceses morreram, e outros nove – entre eles cidadãos franco-israelenses – estão na lista de sequestrados, ou desaparecidos.

Trinta tailandeses foram mortos, segundo o governo tailandês, e 19, sequestrados.

– Rússia e Ucrânia –

Dezenove russo-israelenses foram mortos, e outros dois são mantidos reféns pelo Hamas. Sete russos também estão desaparecidos.

Dezenove ucranianos morreram, segundo Kiev, que também reportou uma pessoa desaparecida.

– Do Nepal a Portugal, passando pelo Brasil –

Reino Unido: Pelo menos 12 britânicos morreram, e cinco estão desaparecidos, de acordo com um levantamento publicado na terça-feira (24) pelas autoridades.

Nepal: Dez nepaleses foram mortos, segundo a embaixada do Nepal em Tel Aviv. E o contato foi “perdido” com outro.

Alemanha: Menos de dez alemães foram mortos, e há “um pequeno número de dois dígitos” de reféns.

Argentina: O número de mortos chega a nove, com 21 desaparecidos. Entre estes últimos estão dois irmãos, Iair e Eitan Horn, disse seu pai.

Canadá: Seis canadenses morreram e dois estão desaparecidos.

Portugal: quatro luso-israelenses morreram e quatro estão desaparecidos.

China: Quatro chineses morreram, outros dois estão desaparecidos.

Filipinas: Quatro filipinos morreram, incluindo uma mulher de 33 anos e um homem de 42 anos no ataque a um kibutz, assim como uma pessoa de 49 anos que participava de um festival de música. Dois filipinos também estão desaparecidos.

Romênia: Cinco romeno-israelenses, incluindo um soldado, morreram, e um foi tomado como refém.

Áustria: Quatro austro-israelenses morreram. Outro continua desaparecido.

Itália: Três ítalo-israelenses morreram, segundo Roma – um casal por volta dos 60 anos de idade e um cidadão de 29 anos que estava no festival de música atacado.

Belarus: Três bielorrussos morreram, e um está desaparecido.

Brasil: Morreram um homem e uma mulher brasileiro-israelenses, e uma brasileira.

Peru: Três peruanos morreram, segundo a Chancelaria, que afirmou não haver cidadãos do país feitos reféns, conforme inicialmente indicado, uma vez que as autoridades descartaram que essas pessoas tivessem nacionalidade peruana.

África do Sul: Dois sul-africanos morreram.

Chile, Turquia, Espanha e Colômbia anunciaram a morte de um cidadão cada e que outro está desaparecido.

Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça disseram terem perdido um dos seus cidadãos. Não há relato de desaparecidos.

– Reféns ou pessoas desaparecidas –

México: um homem e uma mulher foram feitos reféns.

A Holanda informou que um jovem de 18 anos sequestrado no kibutz de Beeri é refém do Hamas, e o Uruguai confirmou que uma cidadã uruguaio-israelense de 29 anos foi sequestrada no kibutz de Nir Oz.

Segundo fontes oficiais, os seguintes países também relatam pessoas desaparecidas: Paraguai (dois), Tanzânia (dois) e Sri Lanka (dois).

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