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“Seria um sonho”, diz Alcaraz sobre jogar duplas com Nadal em Paris-2024

“Deixar meu jogo fluir e curtir” é o objetivo do espanhol Carlos Alcaraz para ir longe em Roland Garros, explicou nesta sexta-feira o número 1 do mundo, que descreveu como “um sonho” a possibilidade de disputar o torneio de duplas dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 ao lado de seu compatriota Rafael Nadal.

Alcaraz, de 20 anos, foi o destaque do ‘media day’ em Roland Garros, a dois dias do início do tradicional torneio francês, que disputará pela terceira vez.

– Primeiro Grand Slam como 1º cabeça de chave –

“É uma loucura ser o primeiro cabeça de chave em um Grand Slam, mas é algo pelo qual trabalhei. Estou feliz por ser o número 1, mas não sinto mais pressão para sê-lo. Tenho clareza dos motivos que me trouxeram aqui, como tenho que jogar e me sentir. Não devo colocar tanta ênfase nos resultados para manter o número 1, mas deixar meu jogo fluir, desfrutar e assim os bons resultados virão”.

– Torneio mais aberto sem Nadal –

“Me senti mal quando soube que ele não poderia jogar aqui em Roland Garros e provavelmente no resto do ano. Como torcedor do tênis quero sempre ver o Rafa jogar, ver os melhores do mundo em torneios. Além disso posso aprender com ele de muito perto, no vestiário… Foi difícil ouvir que ele não viria. Espero que ano que vem ele possa estar presente”.

“Claro que com o Rafa aqui é mais complicado, mas nunca tive medo de ninguém. Mesmo que tivesse, não teria menos chances, sou bastante ambicioso. Tampouco sinto tanta pressão porque os olhos estão em mim por que o Rafa não está aqui. Quero fluir e aproveitar para mostrar o meu jogo”.

– Jogar Paris-2024 com Nadal –

“Para mim, seria um sonho disputarmos as duplas nos Jogos Olímpicos. Vamos ver como será este ano, espero que bem. Muita coisa pode acontecer, mas espero que nós dois estejamos nos Jogos”.

– Evolução na quadra –

“Falando de tênis, sou o mesmo jogador do ano passado, mas estou com uma mentalidade melhor, também leio melhor o que está acontecendo na quadra, isso é muito importante e é a principal diferença com o ano passado.”

“No início, quando jogava nos melhores estádios, era difícil manter a calma. Me lembro que contra o Rafa na primeira vez em Madri, foi muito difícil… Houve muitos jogos em que não me senti à vontade. Mas aprendi com essas situações e agora me sinto muito bem nos grandes estádios”.

– Ausência na Austrália –

“O final do ano passado foi muito difícil, não pude jogar o Masters e depois o Aberto da Austrália, que era um torneio que eu queria muito, poderia ter conseguido um bom resultado… Ao mesmo tempo sou um cara que busca ver o lado positivo de tudo. Foi um bom momento para se preparar para a temporada. Treinar e manter a calma me ajuda na competição”.

– Eliminação prematura em Roma –

“Tirei alguns dias de descanso em que não fiz nada, apenas fiquei com a família e amigos, compartilhando bons momentos em casa. Joguei golfe um dia… Depois, treinei cinco dias na academia. Me preparar para Roland Garros com tempo tem sido muito bom”.

pm/dr/aam

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