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“Se você não for cuidadoso, a imprensa fará você odiar os oprimidos, e amar os opressores”, por Ricardo Mezavila

“Se você não for cuidadoso, a imprensa fará você odiar os oprimidos, e amar os opressores”

por Ricardo Mezavila

Várias citações do ativista de Direitos Humanos, o estadunidense Malcom X, traduzem a situação de miséria por que passam povos e nações. Em um país como o Brasil, em que a imprensa é elitista, branca e racista, a citação de que, “se você não for cuidadoso, a imprensa fará você odiar os oprimidos, e amar os opressores“, está em curso. 

A imprensa que apoiou a destruição do país pela lava jato, o golpe contra uma Presidente honesta, a prisão do maior líder popular da história, foi responsável pela condução de um fascista ao poder que, em quatro anos, levou o Brasil ao esgoto das relações humanas e sociais. 

Sem nenhum arrependimento, porém com perdas significativas no campo empresarial, essa imprensa trabalhou para que o nazifascista não se reelegesse, utilizando o mesmo método de ‘tritura’ que foi utilizado contra Dilma, Lula e Haddad. 

Com a posse do novo governo e suas pautas progressistas, ressurgem os velhos ataques contra o desenvolvimento participativo e popular, porque ameaçam privilégios históricos da classe dominante. 

Uma questão que vem sendo tratada com todo o cuidado que merece, é a exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, cuja licença ambiental foi negada pelo Ibama. 

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a decisão do Ibama foi técnica e deve ser respeitada, mas deixou a porta aberta para que a Petrobras faça um novo pedido. Segundo ela, a condição é que a estatal apresente uma Avaliação Ambiental Estratégica que, em casos de projetos envolvendo petróleo, é um estudo conhecido como Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), como determina uma legislação de 2012. 

Apesar da tensão causada pela negativa do Ibama, não há uma crise no governo como propaga a imprensa, que repercute milhões de tons acima o que realmente acontece entre os gabinetes.  

A elite brasileira não convive bem com a democracia porque demanda soberania, distribuição de riqueza, oportunidades para pobres e pretos, diversidade cultural, respeito aos povos originários e tolerância religiosa. A elite quer um Brasil rural, desindustrializado, sem competitividade internacional, um país descalço, analfabeto e humilhado. 

O Congresso Nacional que, em sua maioria, não é popular e não trabalha pelos interesses dos trabalhadores, faz malabares com os projetos enviados pelo governo a fim de enfraquecer Lula e sua capacidade de reeleger seu sucessor. 

Há postagens de internautas eleitores de Lula dizendo que estão ‘arrependidos’, que Lula os traiu, que o Partido que sempre defendeu o meio ambiente não está cumprindo o que está escrito em seu estatuto, o que reflete as desinformações veiculadas na imprensa golpista. 

Fiquemos atentos pois sabíamos, desde sempre, que não seria nada fácil reestruturar o país. O Presidente Lula é um dos nossos e merece a nossa confiança e apoio. 

Ricardo Mezavila, cientista político

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