A PF (Polícia Federal) deflagrou na manhã desta sexta-feira, 29, a 18ª fase da Operação Lesa Pátria. O alvo da ação foi o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes por suspeita de ter participado dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos três Poderes foram invadidas e depredadas.
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De acordo com a corporação, os agentes cumprem um mandado de busca e apreensão em Brasília (DF). Além dessa medida, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou o bloqueio de ativos e valores do investigado.
“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, completou a PF.
Quem é o general?
O general da reserva Ridauto Lúcio ganhou notoriedade quando, em 22 de janeiro de 2021, foi nomeado como assessor de logística do Ministério da Saúde pelo general da ativa Eduardo Pazuello, que comandava a pasta na época.
Na mesma ocasião, vieram à tona publicações feitas nas redes sociais em 2020 nas quais Ridauto defendia medidas como “intervenção federal” e “Estado de Defesa ou de Sítio” durante a pandemia de Covid-19.
Depois, o Ministério da Saúde designou que o general da reserva ocupasse o cargo de substituto eventual do diretor do Departamento de Logística em Saúde. Isso ocorreu após Roberto Ferreira Dias ter sido exonerado por acusação de pedir propina para fechar contrato de compra de vacina para covid.
Além disso, Ridauto se envolveu em caso de indisciplina por ter invadido as sedes dos três Poderes, em Brasília (DF).
