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Petro participará de marcha com sindicatos em defesa de reformas na Colômbia

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou, nesta quarta-feira (31), que participará da marcha convocada pelos sindicatos de trabalhadores em 7 de junho em apoio aos projetos de reforma do governo, que encontram resistência no Congresso.

“Desta vez não ficarei na varanda, marcharei ao lado do povo trabalhador e espero que quem votou pela mudança na Colômbia me acompanhe agora em todos os municípios do país”, afirmou no Twitter o primeiro presidente de esquerda da história do país.

No poder desde agosto, Petro iniciou seu governo com o apoio da esquerda e de alguns partidos tradicionais no Congresso, mas a coalizão foi se desfazendo com o passar dos meses e se distanciando das profundas reformas que pretende implementar no país: reduzir a participação privada no sistema de saúde, redistribuir as terras improdutivas, reformar o sistema trabalhista, de aposentadorias e judiciário, desarmar as organizações criminosas, entre outras.

Em coletiva de imprensa, o chefe da Central Unitária dos Trabalhadores (CUT), Francisco Maltés, convocou estudantes, operários, aposentados e organizações civis para saírem às ruas do país no dia 7 de junho “em defesa das reformas sociais que o governo apresentou ao Congresso” e que “enfrentaram vários obstáculos” devido a “setores conservadores contrários”.

“Estarei este dia percorrendo as ruas com a marcha. Convido as pessoas que votaram pela mudança e quem deseja justiça na Colômbia a marchar em todos os municípios”, completou Petro.

Muito ativo nas redes sociais, o presidente pediu diversas vezes para que seus apoiadores pressionem nas ruas pelas mudanças prometidas na campanha.

Um de seus projetos políticos mais ambiciosos, chamado de “Paz Total”, tem como objetivo acabar com mais de meio século de conflitos internos e negociar com os diversos grupos armados do país: a guerrilha do ELN, dissidentes que se afastaram do acordo de paz assinado em 2016 com os rebeldes das Farc, grupos paramilitares e a maior organização de tráfico de drogas, conhecida como Clã do Golfo.

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