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Pai preso por quebrar pernas de bebê em Minas é suspeito de matar outro filho

 (crédito: Freepik/Divulgação)

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O casal preso nesta semana, em João Pinheiro, no Noroeste de Minas, acusado de agressão contra um bebê de 1 mês de vida, vai responder pelo homicídio de outro filho em 2022, que, na época, tinha a mesma idade. A mãe confessou em depoimento à Polícia Civil que o marido dela teria agredido a criança cuja morte era tida como natural.

A história começou nessa segunda-feira (22/5) quando o casal foi detido por causa de fraturas nas pernas e na clavícula do bebê, que deu entrada no Hospital Municipal da cidade. Depois de contar uma mentira sobre o caso, a mãe informou à Polícia Militar que a filha tinha sido agredida na sexta-feira anterior (19/5) por causa de uma crise de cólicas e de choro.

O bebê foi jogado ao chão mais de uma vez, contou a mulher, e, como ela não conseguiu tratar da filha, resolveu procurar atendimento médico. Ela foi detida por omissão e o homem, preso pela agressão. A mãe disse que não chamou a polícia por sofrer ameaças do marido.

Na mesma ocasião, a PM foi informada sobre a morte do filho anterior deles, no ano passado. Ao prestar depoimento, a mulher foi questionada pelo caso de 2022 e contou sobre o assassinato do filho. Ela disse que a criança também chorava e o marido estava nervoso por estar com ciúmes da mulher. Ele, então, sufocou o filho com um travesseiro.

“Existia um inquérito sobre a morte do ano passado, mas a genitora tinha dado declarações diferentes e agora o quadro probatório mudou. Ela pode responder pelo crime cometido pelo marido. Na época, alegaram morte natural, que havia amamentado o filho à noite e, quando acordaram, ele estava morto. Eles demoraram duas horas para chamar a polícia alegando estar em choque”, disse o delegado da Polícia Civil, Daniel Pedro.

O pai já foi indiciado por tentativa de homicídio contra o bebê, maus-tratos qualificado contra a criança e ameaça contra a esposa pela Lei Maria da Penha. Ele pode pegar até 25 anos de prisão. A mulher foi indiciada por maus-tratos à criança e pode pegar até 5 anos de prisão com pena acrescida em dois terços.

Sobre o assassinato denunciado pelo mulher, o inquérito deve ser concluído até sexta-feira (26/5). Caso confirmado, as penas dos pais poderão chegar a 40 anos de prisão.

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