Uma estudante de medicina de Belo Horizonte (MG) foi hospitalizada por o que ela acreditava se tratar de uma crise de asma, contudo, ela acabou passando por um coma e acordou 36 dias depois com um braço amputado. Bárbara Maia, de 27 anos, recebeu o diagnóstico de SAF (Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo), uma doença rara que afeta a coagulação do sangue.
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Resumo:
- Bárbara Maia sentiu uma falta de ar e foi ao pronto-socorro;
- A estudante acabou internada, passou por dois AVCs, uma falência renal e uma hemorragia de intestino;
- Após diversos exames, a jovem foi diagnosticada com SAF;
- Ela fez uma campanha para juntar R$480 mil, no intuito de comprar uma prótese que se adeque a profissão que ela deseja desempenhar no futuro, a medicina.
De acordo com o vídeo postado por Bárbara nas redes sociais, no último dia 7 de maio ela sentiu falta de ar e foi ao pronto-socorro, local em que foi medicada e melhorou momentaneamente. “No dia seguinte, na parte da tarde, tive o mesmo problema e o broncodilatador que eu utilizava para a asma não estava funcionando […] Fui levada ao mesmo pronto-atendimento por uma ambulância […] Os médicos optaram pela intubação”, contou.
Por conta do plano de saúde da estudante estar em um período de carência, ela teria que pagar pela estadia no hospital, cuja diária era algo em torno de R$ 15 mil. “Uma médica se sensibilizou com a situação e ligou para um colega da Santa Casa, que conseguiu uma vaga para mim.”
Depois de ser transferida para a Santa Casa de Belo Horizonte, a mulher ficou 36 dias em coma e acordou sem saber o que tinha acontecido com ela. “Eu tive tromboembolismo pulmonar, pneumonia, dois AVCs do lado direito, falência renal e uma hemorragia intestinal”, explicou a jovem.
Bárbara teve que tomar 13 bolsas de sangue e realizar várias sessões de hemodiálise, além de realizar uma traqueostomia.
A estudante foi novamente transferida, mas desta vez, para a unidade de cuidados prolongados do hospital, onde passou por uma fisioterapia, já que ela não conseguia se movimentar adequadamente, e terapia ocupacional. “Fui diagnosticada com uma doença genética chamada SAF, que faz com que meu sangue coagule facilmente.”
Bárbara Maia recebeu alta e fez uma publicação nas redes sociais com o intuito de arrecadar fundos para conseguir comprar uma prótese e alcançar o sonho dela, ser uma médica oncologista. “A mão biônica, que seria o ideal, custa 480 mil reais […] venho por meio desta campanha pedir ajuda para vocês para que eu consiga comprar esse equipamento.”
Até o fechamento desta reportagem, a estudante conseguiu arrecadar R$300 mil e já conta com 5,5 mil apoiadores. Nas redes sociais, Bárbara continua mostrando a sua rotina e postando desabafos.
Confira o vídeo de Bárbara Maia:
@barbaramaia68 Oi gente, meu nome é barbara, tenho 27 anos e sou estudante de medicina do 8 período em Belo Horizonte e necessito de uma protese que atenda a munha futura profissão ♥️. Para mais informações acesse @barbramaia no instagram #saude #medicina #protese ♬ som original – Bárbara Maia