ROMA, 30 SET (ANSA) – O ministro da Economia da Itália, Giancarlo Giorgetti, afirmou neste sábado (30) que a situação orçamentária do país é “mais delicada do que se previa”.
O político acrescentou que “escolhas difíceis” precisam ser feitas em uma “situação em que as finanças públicas estão sobrecarregadas pelo peso da criação de incentivos, do aumento das taxas e do abrandamento do ciclo econômico internacional”.
Em sua análise, Giorgetti comentou que os gastos deficitários deverão atingir ao menos 15,7 bilhões de euros no orçamento do próximo ano. Além disso, o chefe da pasta declarou que o governo fará desinvestimentos no valor de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2024 e 2026.
“Os recursos serão utilizados para a redução da carga fiscal sobre o trabalho, para o apoio às famílias e para o aumento da taxa de natalidade, e para a continuação das renovações de contratos do setor público”, explicou.
O plano econômico e financeiro da Nota de Atualização do Documento de Economia e Finanças (Nadef) contém cerca de 3,2 bilhões de euros em gastos para um decreto de ajuste de pensões e medidas sobre migrantes. (ANSA).