O técnico da seleção masculina da Espanha, Luis de la Fuente, foi convocado como testemunha pelo juiz à frente do caso que investiga o ex-presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF) Luis Rubiales pelo beijo forçado e supostas coações à jogadora Jenni Hermoso.
O juiz Francisco de Jorge marcou para o dia 20 de outubro a audiência com De la Fuente, assim como com o diretor de comunicação da RFEF, Pablo García Cuervo, e o vice-diretor de comunicação, Enrique Yunta, também como testemunhas, informaram fontes judiciais nesta sexta-feira (29).
O magistrado também marcou para 27 de outubro os depoimentos do diretor de gabinete de Rubiales, José María Timón, do psicólogo da seleção feminina da Espanha, Javier López Vallejo, e do responsável pelo departamento de “compliance” da RFEF, Javier Puyol.
O juiz da Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, continua assim com a investigação dos supostos crimes de agressão sexual e coações a Jenni Hermoso, após o beijo forçado de Rubiales na entrega das medalhas da Copa do Mundo feminina, no dia 20 de agosto.
A investigação agora também está voltada contra o ex-técnico da seleção feminina, Jorge Vilda, o diretor da seleção masculina, Albert Luque, e o diretor de Marketing da RFEF, Rubén Rivera.
Os três passaram a ser investigados depois que o irmão e uma amiga de Jenni Hermoso confirmaram perante o juiz que a jogadora e seu entorno foram pressionados para que ela justificasse a ação de Rubiales.
Antes das audiências com as novas testemunhas, o magistrado vai ouvir os depoimentos das jogadoras Alexia Putellas, Irene Paredes e Misa Rodríguez, companheiras de Hermoso na seleção, na próxima segunda-feira.
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