Um jovem inglês de 25 anos morreu de câncer cerebral após médicos associarem e tratarem os sintomas como uma apendicite.
Joshua Warner era pai de um menino de 4 anos. A mãe dele, Eve Pateman, fez um texto para divulgar a história do filho e ajudar a bancar parte das despesas do tratamento. “Meu sonho é que ninguém mais tenha seu diagnóstico desacreditado”, disse Eve na campanha de financiamento coletivo.
Os primeiros sinais da doença surgiram no final de junho, Joshua sentia uma intensa dor de cabeça, mas só buscou atendimento médico após 14 dias. No hospital, uma tomografia computadorizada levou à suspeita de apendicite, embora ele não apresentasse dores abdominais. Seu apêndice foi removido em 13 de julho, mas no dia seguinte, ele precisou ser hospitalizado novamente.
Durante sua segunda internação, outra tomografia revelou massas desconhecidas em seu cérebro. No entanto, a equipe médica não investigou a fundo, alegando problemas na leitura da máquina.
Em entrevista a imprensa local, a mãe de Joshua acredita que os médicos negligenciaram seu filho, presumindo que ele era um usuário de drogas, pois ele estava tomando opióides para lidar com a dor de cabeça.
Em 16 de agosto, o jovem desmaiou e bateu a cabeça. De volta ao hospital, uma nova tomografia finalmente levantou a suspeita de um tumor no cérebro. Dois dias após o diagnóstico foi confirmado, a doença já havia afetado cerca de 1/4 do órgão.
Joshua Warner foi diagnosticado com um glioma difuso de linha média, um câncer cerebral de alto grau de malignidade, que normalmente é letal e afeta áreas vitais do cérebro. A sobrevida média para pacientes com esse tipo de tumor é de cerca de 2 anos, e os sintomas incluem convulsões, perda de movimento, comprometimento cognitivo e dor de cabeça intensa.
