A disputa judicial entre o ex-jogador Denílson e o cantor Belo chegou ao fim em agosto, contudo o assunto continua em destaque. Nesta terça-feira, em entrevista ao Jota Jota Podcast, o comentarista da Band voltou a comentar sobre o tema e avaliou que a forma como se encerrou a batalha e os termos acordados pelas partes foram benéficas. No entanto, Denílson destacou que, apesar de o tema ter se reproduzido e viralizado nas redes sociais como uma espécie de meme, trata-se de uma questão séria e que causou prejuízos a ele durante muitos anos. Agora, as arestas já estão aparadas.
“Não é uma história engraçada nem rápida, mas tomou uma proporção equivocada. Porque o certo é certo. E o que é errado é errado. Esses valores precisam ser falados”, iniciou Denílson. “Quando você assume um compromisso contratual, já está difícil… Mas se você tem um papel assinado, um documento e você não honra, você tem de pagar uma multa rescisória. É coisa simples. E isso não aconteceu. Se estendeu durante 20 anos. Virou meme, né? Virou uma brincadeira em um assunto que é extremamente sério”.
No início dos anos 2000, Denílson comprou os direitos econômicos do Soweto, grupo de pagode que o cantor Belo fazia parte. Cerca de um ano após a compra, o cantor deixou o grupo para seguir carreira solo e o ex-jogador alegou quebra de contrato e passou a cobrar na Justiça multa contratual.
Em agosto, Denílson e Belo anunciaram que haviam feito um acordo para colocar um ponto final ao litígio sobre a dívida de R$ 7 milhões, constituída no momento em que o cantor deixou o grupo musical Soweto.
“O cantor Belo e eu conversamos e, de forma amigável, chegamos a um acordo. É de suma importância ressaltar a todos que nossas divergências nunca foram pessoais, ao contrário, elas eram – e portanto não são mais – no campo jurídico. Como homens, adultos e profissionais que somos, era importante colocar fim a esse imbróglio que nos afastava há mais de 20 anos. Hoje, com alegria, damos por encerrado esse assunto. Muito obrigado a todos os envolvidos. Agora é olhar pra frente… Acabou!”, escreveu Denílson à época.
