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CPI dos Atos Golpistas: Investigações devem começar a partir de financiadores

Golpistas durante atos terroristas, no dia 8 de janeiro, em Brasília. Foto: Reprodução

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de janeiro pretende começar as investigações a partir dos financiadores dos ataques promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, de acordo com a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

A parlamentar, no entanto, afirmou que a abrangência das investigações não se limitará apenas aos ataques de 8 de janeiro. Tanto os ataques que aconteceram à sede da Polícia Federal (PF), em 12 de dezembro de 2022, quanto à tentativa de explodir um caminhão-tanque no aeroporto da capital federal, em 24 de dezembro, também serão investigados.

Vale destacar que os primeiros requerimentos que devem ir à pauta para aprovação dos membros serão aqueles que envolvem a convocação e a quebra de sigilo dos suspeitos de serem financiadores. O entendimento é que os três ataques estão interligados.

Já foram enviados 100 requerimentos para quebras de sigilos de pessoas relacionadas aos ataques golpistas. Entre os pedidos, estão os de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático (reunião de todos os dados contidos em dispositivos eletrônicos, como celulares).

Golpistas durante atos terroristas, no dia 8 de janeiro, em Brasília. Foto: Reprodução

De acordo com o G1, houve pedidos para quebras de sigilo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Ailton Barros, ex-militar ligado a Mauro Cid; Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI do governo Lula; José Eduardo Natale, ex-coordenador de Segurança das Instalações Presidenciais de Serviço do GSI. 

Além deles, três envolvidos na tentativa de explodir um caminhão de combustível em Brasília tiveram pedidos para quebras de sigilo: George Washington de Oliveira Sousa, Wellington Macedo de Souza e Alan Diego dos Santos Rodrigues.

Também foram apresentados oito pedidos de acesso a Relatórios de Inteligência Financeira, conhecidos como RIF, produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). Os pedidos são para pessoas ligadas ao governo Bolsonaro.

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