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CPI dos Atos Antidemocráticos marca depoimento de comandante-geral da PMDF

 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos marcou o depoimento do comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Klepter Rosa. A oitiva para ouvir o oficial será a última antes do recesso parlamentar da Câmara Legislativa (CLDF).

Na última semana, os distritais aprovaram por unanimidade a convocação de Klepter. Nos atos de 8 de janeiro, o oficial era subcomandante-geral da corporação, e deu folga ao ex-comandante do Departamento de Operações (DOP), Jorge Eduardo Naime, nos dias anteriores.

O oficial assumiu a função de comandante-geral da PMDF por determinação do ex-interventor federal, Ricardo Cappelli, com o afastamento do coronel Fábio Augusto Vieira. Com o fim da intervenção, ele assumiu oficialmente a função, já no retorno da gestão da segurança pública ao governo do DF.

Impasse desmarca depoimento

Um impasse dentro do Supremo Tribunal Federal (STF) mudou os planos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos e a oitiva do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré, foi cancelada nesta quinta-feira (25/5).

O presidente da CPI, Chico Vigilante (PT), explicou que a comissão fez dois pedidos ao ministro Alexandre de Moraes para a liberação de Tsereré, já que o indígena se encontra preso no Complexo Penitenciário da Papuda. No entanto, um despacho da presidente do STF, ministra Rosa Weber, pediu a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a liberação ou não do indígena.

“Ele foi intimidado normalmente pela nossa equipe da CPI e se dispôs a vir aqui, porque está com vontade de falar, tendo o que o falar. A liberação depende do ministro Alexandre de Moraes. Fizemos o pedido para a liberação do cacique, e esperamos até às 22h de ontem. Acontece que entrou um outro processo da ministra Rosa Weber, que não tem muito a ver com esse, e pediram parecer do Ministério Público. Não existe necessidade do parecer do MP”, disse o parlamentar.

Com isso, a oitiva do indígena foi cancelada na manhã desta quinta, e será marcada para uma data posterior, ainda não definida. A expectativa é que seja após o recesso parlamentar, já que todas as datas possíveis já estão agendadas.

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