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CPI do 8/1 muda agenda e marca depoimento de ex-chefe interino do DOP da PM

 (crédito: AFP)

(crédito: AFP)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa (CLDF) mudou a agenda de depoimentos do mês de junho e marcou a oitiva do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Paulo José Ferreira de Souza Bezerreira, que era chefe interino do Departamento de Operações (DOP) da corporação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

José substituiu o coronel Jorge Eduardo Naime, que era comandante do DOP, mas que estava de folga nos atos de invasão à sede dos Três Poderes. A oitiva do ex-chefe interino do departamento está marcada para ocorrer em 7 de junho.

Antes, os distritais iriam ouvir nessa data o coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-comandante do 1° Comando de Policiamento Regional (1º CPR). Agora, o depoimento de Casimiro não há data para ocorrer.

Impasse desmarca depoimento

Um impasse dentro do Supremo Tribunal Federal (STF) mudou os planos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos e a oitiva do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré, foi cancelada nesta quinta-feira (25/5).

O presidente da CPI, Chico Vigilante (PT), explicou que a CPI fez dois pedidos ao ministro Alexandre de Moraes para a liberação de Tsereré, já que o indígena se encontra preso no Complexo Penitenciário da Papuda. No entanto, um despacho da presidente do STF, ministra Rosa Weber, pediu a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a liberação ou não do in.

“Ele foi intimidado normalmente pela nossa equipe da CPI e se dispôs a vir aqui, porque está com vontade de falar, tendo o que o falar. A liberação depende do ministro Alexandre de Moraes. Fizemos o pedido para a liberação do cacique, e esperamos até às 22h de ontem. Acontece que, entrou um outro processo da ministra Rosa Weber, que não tem muito a ver com esse, e pediram parecer do Ministério Público. Não existe necessidade do parecer do MP”, disse o parlamentar.

Com isso, a oitiva do indígena foi cancelada na manhã desta quinta, e será marcada em uma data posterior, ainda não definida. A expectativa é que seja após o recesso parlamentar, logo que todas as datas possíveis já estão agendadas.

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