O desaparecimento de uma pessoa próxima se configura em um drama para familiares e amigos. Dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) apontam que durante os oito primeiros meses do ano, foram registradas 1.672 ocorrências de desaparecimento de pessoas na capital federal. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de quase 7,5%, com 1.547 casos registrados.
O levantamento da SSP/DF mostra ainda que, de janeiro de 2022, até 26 de janeiro deste ano, 1.609 pessoas foram localizadas, ou seja, 67% do total dos sumiços. A maioria, cerca de 35%, tem de 31 a 50 anos e é do sexo masculino. A pesquisa revela que, o segundo grupo de pessoas com mais casos, é formado por crianças e adolescentes, de 12 a 17 anos, em sua maioria meninas.
Para encontrar vítimas que estão sumidas por um grande período, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informa que realiza um trabalho de progressão de idade (envelhecimento facial) através do Instituto de Identificação (I.I./PCDF). Após as imagens serem produzidas, são divulgadas no site da corporação e enviadas aos veículos de imprensa local, com o intuito de localizar o paradeiro dessas pessoas.
A SSP/DF explica que uma das principais motivações para o desaparecimento de crianças e adolescentes é a fuga de casa por conflitos familiares, violência doméstica e uso de drogas. Entre os adultos, também é muito comum o sumiço por conta do consumo de drogas. A região do DF que mais teve ocorrências foi Ceilândia, com um total de 298 casos no ano passado, seguido por Samambaia e Taguatinga, com 197 e 195 casos respectivamente.
A PCDF fornece meios próprios para o registro deste tipo de ocorrência, por meio online https://www.pcdf.df.gov.br/servicos/delegacia-eletronica/desaparecimento-de-pessoas, pelo telefone 197, ou pessoalmente em uma delegacia mais próxima. Também estão disponíveis o e-mail [email protected] e o Whatsapp (61) 9.8626-1197. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), também está disponível pelo 190, em casos de emergências.
*Luis Fellype Rodrigues, estagiário sob a supervisão de Márcia Machado
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