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Após acordo, Freixo confia em Haddad para garantir recursos à Embratur

 (crédito: Mariana Lins )

(crédito: Mariana Lins )

Em entrevista ao CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — nesta quinta-feira (25/5), o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assumiu o compromisso de amparar financeiramente a empresa. 

A participação de Haddad contribuiu para a obtenção de acordo entre a Embratur e o Sistema S. Marcelo Freixo reivindicava o repasse de 5% do orçamento do Sistema S — o equivalente a aproximadamente R$ 450 milhões — para compor o orçamento da Embratur, mas havia resistência do setor. A proposta estava inserida na MP 1.147/2022, em tramitação ontem à noite no Senado Federal. 

Na entrevista, Freixo conta que recebeu uma ligação de Haddad, na qual o ministro dizia que o acordo para aprovação da MP deveria ser realizado até terça-feira (30). Do contrário, a medida provisória corria o risco de perder validade. Haddad ressaltou que a MP evita um prejuízo de R$20 bilhões e que, por correr o risco de perder a validade, era uma questão urgente. Segundo Freixo, na mesma ligação, Haddad garantiu ajuda à Embratur.

"O Haddad é um dos ministros mais bem preparados, uma pessoa muito qualificada e cortês. Ele me ligou ontém, dizendo que precisávamos aprovar essa medida provisória e até terça-feira ela tem de estar sancionada. Ele disse que precisávamos que esse acordo fosse feito e que ele tinha o compromisso de ajudar a Embratur. A palavra do Haddad é uma na qual temos plena confiança", disse Freixo.

O acordo estabelecido entre a Embratur e as entidades do Sistema S definiu que o repasse de 5% seria vetado pelo presidente da República. A Confederação Nacional do Comércio (CNC), por sua vez, se comprometeu a investir R$100 milhões por ano na divulgação do turismo brasileiro. 

Baixo investimento

Freixo ressaltou que o Brasil investe muito pouco no potencial turístico. "O turismo é uma atividade econômica das mais importantes do mundo. O México investe 500 milhões de dólares na promoção do seu turismo; a Colômbia investe 100 milhões de dólares; a Argentina, com toda a crise, 60 milhões de dólares. Nós, no momento em que mais investimos, chegamos a 13 milhões de dólares", comparou.

Para ele, o investimento em turismo se converte na geração de empregos e renda, principalmente em um país com um potencial turístico como o do Brasil. Freixo lembrou, ainda, que o turismo é uma atividade transversal, que se conecta a várias outras. Por isso, ressaltou a importância de se realizar uma boa gerência. Segundo ele, inovações nesse âmbito resultariam no aumento da receita de várias atividades econômicas brasileiras.

*Estagiário sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza 

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