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Acelen e SENAI capacitam jovens mulheres para trabalhar na indústria

Desde cedo, a estudante Amanda dos Santos, 19 anos, moradora de Candeias, manifestou o desejo de seguir os passos do pai, que trabalhou mais de 30 anos no setor petroquímico. Quando ela soube da existência de um curso da Acelen, em parceria com o SENAI, justamente nessa área, abraçou a oportunidade sem hesitar. “Também é uma grande chance de ingresso no mercado de trabalho. Minha intenção é desempenhar uma função jurídica dentro da área petroquímica”, relata Amanda. Ela é uma das 40 jovens mulheres que participaram, no dia 17 deste mês, da aula inaugural do Curso Gratuito de Técnico em Petroquímica, lançado pela companhia gestora da Refinaria de Mataripe.

Amanda dos Santos, 19 anos: oportunidade de ingressar no mercado de trabalho (Foto: Olhos de Lince Filmes)

Realizado na unidade do SENAI de Candeias, o curso, que integra o programa Jovem Aprendiz, é exclusivo para mulheres de 18 a 21 anos em condição de vulnerabilidade social e residentes de Candeias, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Catu e Ilhas de Maré, Frades e Bom Jesus dos Passos, localidades próximas à refinaria. Uma vez formadas, o objetivo é que elas possam ser inseridas, futuramente, no mercado petroquímico.

O vice-presidente de RH da Acelen, João Raful, reforça a capacidade que as mulheres têm de fazer a diferença (Foto: Sérgio Zacchi)


Empresa inclusiva

De acordo com o vice-presidente de Recursos Humanos da Acelen, João Raful, ter maior participação das mulheres no ambiente industrial é inerente ao mercado do futuro. Na refinaria, elas já representam 18% dos colaboradores, algo, segundo ele, ainda muito incomum no setor.

“Pretendemos aumentar esse número cada vez mais. A Acelen quer ser protagonista na indústria 4.0 e uma empresa inclusiva é parte essencial nesse desenvolvimento. Lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive na nossa refinaria. Elas fazem a diferença em qualquer lugar, com segurança, qualidade e comprometimento”, destaca o executivo.

Vínculo empregatício

O programa contempla um curso com aulas teóricas (SENAI de Candeias) e práticas, que serão promovidas em campo. Serão quase 3 mil horas de aula e jornada diária de quatro a oito horas, a depender da fase do curso. Além da gratuidade na formação, a Acelen oferece vínculo empregatício, além de alguns dos benefícios comuns ao funcionários efetivados. A conclusão está prevista para fevereiro de 2025.

A iniciativa da Acelen está em consonância com pelo menos três dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), indicadores econômicos, ambientais e sociais estabelecidos pelas Nações Unidas em 2015 e que o mundo deve cumprir até 2030, tais como: Educação de Qualidade (ODS 4), Igualdade de Gênero (ODS 5) e Trabalho Decente e Crescimento Econômico (ODS 8).

Entre os principais impactos positivos da iniciativa, se destacam:

· Empoderamento feminino.

· Independência financeira para jovens mulheres e promoção da autonomia;

· Formação profissional e técnica

· Vínculo empregatício e trabalho decente;

· Aumento da renda familiar;

· Crescimento econômico inclusivo na região;

· Acesso a serviços bancários e financeiros;

Acelen é a gestora da Refinaria de Mataripe (foto: Acelen/Divulgação)

Parceria consolidada

Com o objetivo de proporcionar, atrair e incentivar o desenvolvimento na Bahia, a Acelen já firmou outras parcerias com o SENAI. Em abril de 2022, a empresa assinou um contrato de R$ 8,6 milhões para a realização de cursos inéditos e pesquisas voltadas para o setor de refino e eficiência hídrica.

Ao todo, foram 380 vagas para Qualificação Profissional de Operador de Refino de Petróleo e para manutenção. Desse total, 340 participantes já concluíram. Já os investimentos em pesquisa são voltados para inovação e tecnologia na indústria 4.0, com foco no desenvolvimento de soluções de grande impacto na competitividade industrial e eficiência no uso dos recursos naturais.

Acender 

As iniciativas para formar e qualificar o novo profissional do refino não param por aí. Também no ano passado, a Acelen implantou o Acender – Centro de Excelência em Educação Acelen, com investimento de mais de R$ 12 milhões.

Exclusivo para colaboradores, o espaço foi criado com o objetivo de ampliar o quadro de colaboradores e qualificar ainda mais quem já está na empresa, “valorizando as pessoas dispostas a crescer conosco”, ressalta Raful. Mais de 250 novos operadores já foram formados.

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 O projeto Indústria Forte é uma realização do jornal Correio com o patrocínio da Acelen e Unipar, apoio institucional da FIEB e apoio da Braskem e Wilson Sons. 


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