Cape Verde
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Praia: Jailson Cabral sonha ser futebolista internacional para poder dar uma vida melhor à família

Jailson Pereira Cabral, 28 anos, natural da Achada Grande Frente,Praia, tem-se revelado um talento no futebol cabo-verdiano. Começou a correr atrás da bola ainda criança seguindo a lógica de todos os meninos que, entre os 5 e os 12 anos, sonham ser jogadores de futebol.  

 “Abandonei os estudos muito cedo pois eu era muito viciado na bola. A briga com a minha mãe era isso pois faltava às aulas para jogar com os amigos… Sentia que que tinha encontrado o que realmente queria fazer”, recorda Jailson, num tom divertido.

Aos 17 anos, foi aceite na equipa Asa Grande de Achada Grande Frente, sua comunidade treinada por Pala. “Esta minha primeira experiência tem um grande significado. Foi uma oportunidade que recebi para provar que estava no lugar certo e consegui provar isto, pois ganhei, na altura, duas épocas consecutivas como melhor marcador”, lembra.

Após esta primeira oportunidade Jailson entrou na fase de evolução e passou para outros times até chegar ao Figueira do Maio, equipa Campeã Regional da ilha do Maio, temporada 2022/23.

Passagem por vários times

Depois de Asa Grande passou por outros times, nomeadamente, Celtic, Delta, Boavista (Praia), Barreirense (Maio), Sporting da Praia, Amador (Tarrafal).

 “Esta caminhada fez de mim o atleta que sou hoje. Sempre aberto para novas experiências. Acredito que em cada uma das equipas em que joguei consegui dar o meu contributo e aprender com os respectivos treinadores e até mesmo colegas em campo”, conta o jovem avançado.

O título de Campeão Regional da ilha do Maio (2022/23) Jailson foi considerado segundo melhor marcador com seis (6) golos em oito (8) jogos. E o seu desejo é de melhorar a cada dia, conquistando os melhores títulos a nível nacional, rumo a uma carreira internacional.

Ajudar a família

 “Sinto-me muito feliz quando estou em campo pois consigo esquecer o mundo e focar somente no jogo. Isto é bom para os jovens que como eu vem de uma comunidade que não tem um bom nome, por assim dizer”, conta.

“O meu maior sonho é ser jogador profissional, ser futebolista internacional. Quero representar Cabo Verde fora e através do futebol, dar uma vida melhor para a minha família”, deseja.

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