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Transexuais mantidas em cárcere e agredidas são resgatadas em Goiás

Polícia apreendeu tacos de beisebol utilizados nas agressões - (crédito: PCGO/Divulgação)

Polícia apreendeu tacos de beisebol utilizados nas agressões - (crédito: PCGO/Divulgação)

A 1ª Delegacia de Polícia Civil de Valparaíso desencadeou uma operação para coibir os crimes de tráfico de pessoas e de exploração sexual contra garotas de programa transexuais. As investigações revelaram que as mulheres eram mantidas em cárcere privado, escravizadas, ameaçadas e agredidas. A proprietária da residência e responsável pelos crimes foi presa temporariamente nesta sexta-feira (26/5).

A operação ocorreu na quinta-feira (25/5). De acordo com a apuração policial, as transexuais foram cooptadas em vários estados do país com a promessa de uma vida melhor. No entanto, quando chegavam no endereço, eram trancadas em um quarto e viviam em situação análoga à escravidão. Os documentos das vítimas eram retidos e, se tentassem fugir, as mulheres eram agredidas com socos, facadas e puxões de cabelo.

Após as denúncias, os policiais civis localizaram a casa e cumpriram o mandado de busca e apreensão. Ao chegarem o local, os investigadores encontraram sete garotas de programa trancadas, incluindo uma adolescente de 14 anos. Foram apreendidos tacos de beisebol, que eram usados nas agressões.

As testemunhas negaram que estivessem em cárcere. Também foram encontradas várias facas nas bolsas das transexuais, as quais responderam pela posse de arma branca. Uma das mulheres acabou presa por ter contra ela um mandado de prisão expedido pela Justiça de Minas Gerais por crime contra o patrimônio. A operação contou com o apoio da Guarda Municipal e de cães farejadores e da Polícia Militar.

Prisão


Apontada como a responsável por explorar as garotas sexualmente, a mulher conhecida como Juliana estava foragida até esta sexta-feira (26/5), quando foi localizada pela polícia em um motel de Valparaíso. A autora estava na companhia de outra transexual e se preparava para fugir. A investigada aguardará a conclusão das investigações no presídio local e responderá por extorsão qualificada e tráfico de pessoas para exploração sexual.

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