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Presidente da CPI da CLDF confirma depoimento de general Heleno

 (crédito: Ed Alves/CB)

(crédito: Ed Alves/CB)

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, Chico Vigilante (PT), confirmou a presença do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, na Câmara Legislativa (CLDF) em 1° de junho.

Um acordo firmado entre a alta cúpula do Exército e integrantes da CPI garantem que todos os generais convocados pelos distritais estarão presentes na CLDF, mesmo que não sejam obrigados a comparecer — o requerimento aprovado pelos parlamentares é de convocação.

“Nós temos a garantia dada pelos representantes do comandante-geral do Exército, que esteve aqui dialogando conosco, de que os três generais a serem convidados irão comparecer. O pessoal do general Heleno já se dirigiu à assessoria da CPI e garantiu que ele estará aqui na próxima quinta-feira”, contou Vigilante.

Com isso, além do general na próxima quinta-feira (1°/6), a CPI vai ouvir o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Paulo José, na quarta-feira (7/6) — 8 de junho é feriado de Corpus Christi. Para 15 de junho, é esperado o general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI. Em 22 de junho, o terrorista condenado por tentar explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília, Alan Diego dos Santos e, por fim, encerrando os trabalhos antes do recesso, o comandante-geral da PMDF, Klepter Rosa.

Impasse desmarca depoimento

Um impasse dentro do Supremo Tribunal Federal (STF) mudou os planos da CPI e a oitiva do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré, foi cancelada nesta quinta-feira (25/5).

O presidente da CPI, Chico Vigilante (PT), explicou que a comissão fez dois pedidos ao ministro Alexandre de Moraes para a liberação de Tsereré, já que o indígena se encontra preso no Complexo Penitenciário da Papuda. No entanto, um despacho da presidente do STF, ministra Rosa Weber, pediu a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a liberação ou não do indígena.

“Ele foi intimidado normalmente pela nossa equipe da CPI e se dispôs a vir aqui, porque está com vontade de falar, tendo o que o falar. A liberação depende do ministro Alexandre de Moraes. Fizemos o pedido para a liberação do cacique, e esperamos até às 22h de ontem. Acontece que entrou um outro processo da ministra Rosa Weber, que não tem muito a ver com esse, e pediram parecer do Ministério Público. Não existe necessidade do parecer do MP”, disse o parlamentar.

Com isso, a oitiva do indígena foi cancelada na manhã desta quinta (25/5), e será marcada para uma data posterior, ainda não definida. A expectativa é que seja após o recesso parlamentar, já que todas as datas possíveis já estão agendadas.

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