

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o papa Francisco na manhã desta quarta-feira (31) e, em sua conta no twitter, afirma que durante a conversa cumprimentou o Sumo Pontífice pelos esforços em defesa da paz na Ucrânia, no combate à pobreza e informa que nos próximos meses, estima-se que em julho, irá ao Vaticano para uma audiência.
“Conversei agora há pouco por telefone com o Papa Francisco. Cumprimentei o Papa pelos esforços na defesa da paz na Ucrânia e no combate à pobreza. Agradeci os gestos na defesa da democracia em nosso país nos últimos anos. Devemos ter uma audiência no Vaticano nos próximos meses e convidei o Santo Padre para visitar o Brasil”, diz o tuíte do presidente Lula.
Em abril, o papa Francisco afirmou, voltando de uma viagem de três dias à Hungria, que o Vaticano está envolvido em uma missão de paz para tentar encerrar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. O pontífice preferiu não dar mais detalhes sobre o assunto.
“Estou disposto a fazer tudo o que precisa ser feito. Há uma missão em curso agora, mas ainda não é pública. Quando for pública, eu a revelarei”, disse Francisco.
Lula, nesta terça, durante o encerramento da cúpula dos presidentes da América do Sul, disse aos jornalistas que, no momento, a Rússia e a Ucrânia não desejam conversar sobre paz no conflito que acontece no Leste Europeu.
“Todo mundo sabe que o Brasil é muito crítico à invasão do espaço territorial da Ucrânia pela Rússia. Todo mundo sabe. E, por isso, que o Brasil está no chamado bloco que quer paz. Tanto que tem discutido com a China, com a Índia e com a Indonésia para ver se a gente cria um grupo. E, no momento que os países que estão em guerra quiserem conversar sobre paz, a gente vai conversar sobre paz”, afirmou Lula.
“Por enquanto, o que eu sei é que nenhum dos dois quer conversar sobre paz. Eu já pedi para o Celso Amorim, como meu enviado especial, ir à Rússia. Ele foi à Rússia. Depois, eu pedi para ele ir à Ucrânia. Ele foi à Ucrânia. E o relato é o seguinte: os dois, cada um está achando que vai ganhar. Ninguém quer abrir mão. Eu espero que, um dia, a gente tenha uma fresta que a gente possa falar: ‘Agora é a hora da paz’. É a hora que a gente para de matar, pare de atirar e comece a conversar”.
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