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Médico bêbado que causou acidente se envolveu em batida com morte em 2017

 (crédito: Reprodução)

(crédito: Reprodução)

O médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, de 29 anos, foi preso após dirigir sob efeito de álcool e causar um acidente de carro na madrugada desta quinta-feira (08/6). O acidente ocorreu em Campo Grande (MS), no cruzamento das ruas Doutor Paulo Machado e Arquiteto Rubens Gil de Camilo, no Bairro Santa Fé.

No entanto, não se trata do primeiro acidente de trânsito que envolve o médico. Em 2017, João esteve em uma colisão na Avenida Afonso Pena, também em Campo Grande, que terminou com a morte da advogada Carolina Albuquerque Machado, de 24 anos. Na época, o médico foi processado e condenado, em 2021, a 2 anos e 7 meses de prisão por homicídio culposo. A sentença foi determinada para ser cumprida em regime semiaberto.

De acordo com o boletim de ocorrência desta madrugada, o médico dirigia uma caminhonete VW Amarok, de cor prata, quando colidiu na lateral de um Toyota Corolla, de cor preta, conduzido pela vítima.

A motorista do Corolla, uma mulher de 28 anos, ficou ferida e foi socorrida pelo Samu e direcionada para a Santa Casa com suspeita de uma fratura no quadril.

De acordo com a polícia, João Pedro dirigia com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida e apresentava sinais de embriaguez, com olhos vermelhos e odor etílico. O médico se recusou a fazer o bafômetro e os policiais fizeram o Termo de Constatação de Embriaguez, e foi levado algemado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac). 

O acidente que o médico esteve envolvido, em 2017, ocorreu em um trecho próximo, na Avenida Afonso Pena. Na época, a batida terminou com a morte da advogada Carolina Albuquerque Machado, e o filho dela de 3 anos ficou gravemente ferido. O médico fugiu do local do acidente e se apresentou à polícia três dias depois.

O médico chegou a ser preso, mas foi liberado depois de pagar R $50 mil de fiança. Ele só foi condenado pela morte da advogada em 2021; a pena foi de dois anos e 7 meses de detenção, ele ainda não cumpriu a pena e recorre à Justiça.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de João Pedro da Silva Miranda Jorge. O espaço segue aberto para futuras manifestações. 

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