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G20 denuncia ‘uso da força’ na Ucrânia para ganhar territórios

Os líderes do G20, em cúpula em Nova Délhi, neste sábado (9), condenaram o uso da força na Ucrânia para ganhos territoriais, sem nomear a Rússia.

O documento afirma, em referência à “guerra na Ucrânia”, que “todos os Estados” devem “se abster da ameaça ou uso da força para procurar a aquisição de territórios contrários à integridade territorial e à soberania ou à independência política de qualquer Estado”.

Não houve menção explícita à Rússia, ao contrário da declaração do G20 em Bali no ano passado, que citou uma resolução da ONU condenando “a agressão da Federação Russa contra a Ucrânia”.

No entanto, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, acolheu favoravelmente a formulação. “Do nosso ponto de vista, é um bom trabalho”, disse ele a repórteres.

A declaração reforçou o princípio segundo o qual o uso de armas nucleares é “inadmissível” e que “uma paz justa deve basear-se nos princípios da Carta das Nações Unidas, incluindo os princípios da soberania e da integridade territorial”, insistiu.

“Os ataques contra infraestruturas civis (…) devem parar”, acrescentou Sullivan.

A anfitriã da cúpula do G20 andou na corda bamba durante a guerra na Ucrânia. A Índia tem tentado encontrar um equilíbrio entre a sua aliança tradicional com Moscou, que fornece a maior parte das suas importações de armas, e a sua adesão ao “Quad”, uma aliança de segurança com Austrália, Japão e Estados Unidos.

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