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CPI do DF ouve indígena bolsonarista que chamou Moraes de "bandido"; acompanhe

 (crédito: Reprodução/Internet)

(crédito: Reprodução/Internet)

O indígena José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré, preso nos ataques à sede da PF, em 12 de dezembro, será ouvido nesta quinta-feira (25/5), por volta das 10h, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF).

Tsereré é citado em depoimentos de ex-comandantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e pelo ex-secretário de Segurança Pública Júlio Danilo à CPI, por ter motivado os ataques de bolsonaristas à sede da PF, após a prisão dele. O caso ocorreu no dia da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice, Geraldo Alckmin (PSB).

Na sexta-feira (19/5), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o indígena ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na denúncia, a Procuradoria argumentou que o indígena "instigou a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito".

A prisão de Tsereré foi decretada após ele divulgar vídeo afirmando, em frente ao Congresso Nacional, que a democracia está sendo "atacada" pelo ministro Alexandre de Moraes. Na gravação, o indígena chama o ministro de "bandido" e acusa a campanha de Lula de ter "roubado votos". "Lula não foi eleito", diz, repetindo a alegação falsa. "Não podemos admitir que ele suba a rampa e ocupe o cargo maior desse país."

Depoimentos

Após ouvir o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, que chefiava o Comando Militar do Planalto (CMP) nos atos de 8 janeiro, a CPI volta a ouvir outro general na próxima semana, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) Augusto Heleno, em 1° de junho.

Após, o ex-comandante do 1° Comando de Policiamento Regional (1º CPR), coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, em 7 de junho. O general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI, em 17 de junho, e Alan Diego dos Santos, condenado por planejar um ataque a bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, em 22 de junho, fecham os trabalhos da CPI antes do recesso.

Apesar de estarem convidados, um acordo entre os distritais e o Exército garante a presença dos generais à CPI.

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