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Collor condenado: decisão sobre pena é adiada para próxima quarta (31)

Fernando Collor de Mello, ex-senador e ex-presidente da República, foi condenado nesta quinta-feira (25) pelo Supremo Tribunal Federal.

No entendimento da Corte, Collor cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A decisão sobre a pena foi prorrogada para a próxima quarta-feira (31).

Entenda o caso

O caso é um desdobramento da Operação Lava Jato e envolve, além de Collor, os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos que seriam, respectivamente, administrador e operador particular do ex-senador.

Collor teria recebido pelo menos R$ 20 milhões em propina da BR Distribuidora. Segundo o relator, ministro Luiz Edson Fachin, há elementos que provam que Collor usou a sua função de parlamentar para cometer o crime.

Defesa

A defesa do ex-presidente alega que as acusações da PGR estão baseadas em depoimentos de delação premiada e não foram apresentadas provas para incriminá-lo, segundo divulgado pela Agência Brasil.

Para o advogado Marcelo Bessa, os delatores acusaram Collor com base em comentários de terceiros.

“Não há nenhuma prova idônea que corrobore essa versão do Ministério Público. Se tem aqui uma versão posta, única e exclusivamente, por colaboradores premiados, que não dizem que a arrecadação desses valores teria relação com Collor ou com suposta intermediação desse contrato de embandeiramento”, finalizou.

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