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Chanceleres de Itália e França reúnem-se após crise

ROMA, 25 MAI (ANSA) – O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, e sua homóloga francesa, Catherine Colonna, reuniram-se em Paris, nesta quinta-feira (25), para tentar atenuar a crise gerada pelas críticas do ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, contra a gestão da migração feita pelo governo de Giorgia Meloni.   

O encontro que deveria ter ocorrido anteriormente foi cancelado pelo italiano por conta das falas de Darmanin.   

Os dois reforçaram que a colaboração entre Roma e Paris “é essencial para resolver as crises atuais, a começar pela migratória”. “Vamos juntos adiante”, disse Colonna aos jornalistas que acompanharam a coletiva. Por sua vez, Tajani ressaltou que “às vezes, podemos ter posições diferentes, mas é importante ter um diálogo construtivo entre nós para valorizar os muitos interesses comuns e para desenvolver uma indispensável ação conjunta perante os principais desafios internacionais”.   

O encontro entre Tajani e Colonna aconteceu em um clima cordial e ocorreu depois dos contatos entre os dois governos nas últimas semanas, incluindo a reunião entre o presidente Emmanuel Macron e Meloni no G7, realizado no Japão. O chanceler, inclusive, agradeceu o apoio francês nos trabalhos após as enchentes que atingiram a Emilia-Romagna.   

A pauta dos dois políticos ainda contou com o apoio à Ucrânia e os acordos que estão sendo debatidos com a Tunísia, questões internas e de fronteiras e ainda as decisões da justiça francesa que liberaram 10 italianos que vivem no país, considerados terroristas pela Itália.   

Nenhuma menção direta às falas de Darmanin e também da líder do partido de Macron, Stéphane Séjourné, que usaram termos pesados para referirem-se a Meloni, como alguém que faz uma política “desumana” ou “incompetente” na questão migratória.   

O tema das migrações voltou para a pauta da UE, entre outros pontos, por conta da alta na chegada dos estrangeiros pelo mar em 2023 – em números praticamente quatro vezes maiores do que nos dois últimos anos. (ANSA).   

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