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BCE/Guindos: à medida que crise diminuir, apoio deve ser retirado para não alimentar inflação

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse nesta quinta-feira que os governos da zona do euro devem retirar as medidas de apoio que adotaram em resposta à crise de energia do ano passado se não quiserem alimentar ainda mais a inflação.

“À medida que a crise de energia diminuir, os governos devem reverter as medidas de apoio de imediato e de maneira coordenada para evitar que as pressões inflacionárias de médio prazo aumentem, o que exigiria uma resposta de política monetária mais forte”, afirmou Guindos, em discurso para apresentação do relatório anual do BCE, destacando que o comportamento da política fiscal é um “importante fator” para a perspectiva da inflação.

Guindos avaliou ainda que os salários e margens de lucro são riscos de alta para a inflação da zona do euro, que em abril ficou em 7%, ainda muito acima da meta oficial de 2% do BCE, mas apontou que tensões do mercado financeiro ligados a turbulência no setor bancário tendem a pressionar os preços para baixo.

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