

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), participou de um evento corporativo do mercado de seguros nesta segunda-feira (25) e compartilhou quais serão as suas prioridades enquanto novo presidente da Corte, a partir da próxima quinta-feira (28).
A questão ambiental é uma das maiores preocupações do magistrado à frente do STF, tendo em vista que “as mudanças climáticas e o aquecimento global deixaram de ser riscos distantes e passaram a assustar de forma efetiva o mundo”. Para exemplificar sua tese, Barroso mencionou o ciclone que atingiu a região Sul este mês.
O magistrado falou ainda sobre a importância da segurança nos três planos: jurídico, jumano e democrático, sobre os quais atuará para criar um bom ambiente de negócios em todo o Brasil.
Para tanto, Barroso aposta em um esforço para superar o “preconceito que claramente ainda existe no Brasil contra a iniciativa privada, contra a livre iniciativa, contra o sucesso empresarial”.
Judicialização de processos
Entre os gargalos que sobrecarregam o Judiciário estão as áreas de sáude, trabalhista e tributária, setores em que constantemente “aparece um cadáver no armário”.
O próximo presidente do STF chamou atenção ainda para a necessidade de combater a criminalidade, pobreza e desigualdade.
Luís Barroso não citou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou os atos golpistas de 8 de janeiro, mas afirmou que sua gestão frente ao STF deve contemplar ainda o respeito às instituições e a harmonia entre os Poderes, após “os sustos recentes” que o País enfrentou.
“Como em todos os países democráticos, existem diferentes visões de mundo, e a democracia tem lugar para liberais, progressistas, conservadores, a alternância do Poder faz parte da vida. Mas há agendas comuns que uma sociedade democrática deve procurar implementar, e elas são guiadas pela Constituição.”
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